Prometi a mim mesma que não ficaria um dia sequer sem postar.  Que não iria deixar acontecer como das outras vezes: esquecer um dia, ter preguiça no outro, pronto, blog enterrado. A promessa era postar nem que seja pra falar do joelho que bati no “pé da cama” essa tarde.

_ Filha da puta!

 

Mas hoje acordei sem inspiração – pra escrever. Levantei cedo esperando a telona dos cinemas mais tarde que não veio – imprevistos acontecem… O jeito que dei, já que estava mesmo com vontade de assistir um filme interessante, foi apelar pros DVDs. Separei alguns – 6 –, vi 3 desses.

 

“Mulheres, o sexo forte” – Uma história comum, mas as cores me divertiram. Bela participação, como sempre, da Meg Ryan.

_ É aquele que parece a Nicole Kidman?

Essa mesma. Ela foi traída, teve problemas com a filha, vivia uma amizade intensa que também lhe fez sofrer um pouco… Enfim, abordagem comum de uma história ainda mais comum. Mas interessante.

_ Que péssima crítica eu sou! Raramente julgo algo ruim, tento extrair o melhor das coisas que me proponho ler, assistir… Otimismo demais?

 

“Sete Vidas” – Eu sei que eu ando incentivando muito as fontes alternativas [ilegais mesmo] nesse blog. Já fiz apologia aos sites de download de livros e agora vou falar de DVD pirata. Sim, pois esse filme, que ainda está no cinema, só podia ser pirata. Como já vi e sei que vale os 14 reais que você pagará, recomendarei que vejam no cinema e evitarei maiores dores na consciência.

_ Ufa! Pelo menos, assim, não contribuirei para alimentar a tráfico de drogas. Além do que chorar em frente uma telona daquelas deve ser muito mais emocionante. Verei de novo, em breve.

 

 

“Donkey xote” – Apesar do nome ter me arrancado gargalhadas, o filme não me prendeu. Ta que foi o terceiro da tarde, e o áudio “português de Portugal” era esquisito demais, mas acho que foi a história mesmo, que era infantil demais, a principal responsável pelo meu desinteresse.

_ Claro né, é um filme pra crianças.

Não justifica. A Maria Clara – minha afilhada (se vocês ainda não ouviram falar dela, preparem-se, vão ouvir e muito) – também não gostou. E ela tem 7 anos!

 

 

Sobraram O ensaio sobre a cegueira”, que só vejo depois de ler o livro, definitivamente; “Amigos, amigos, mulheres a parte”, comédia com o Alec Baidwin – sempre vale a pena; e um outro, que nem me lembro o nome. Só sei que tem um casal de meia idade na capa, um título romântico e uma história que embalará as férias com a mamãe.

_ Ela adora! Além de ser o único gênero que eu não escuto seus roncos logo após a primeira cena…

 

Pra quem não estava com “gás” pra escrever, excedi minhas expectativas.

 

Últimas:

* Finalmente voltei ao “Livreiro de Cabul”.

* Comecei a ler ” O Batizado da Vaca”, depois voltarei para falar a respeito dele.

* O tapa na cara da Flora ontem [novela das oito, pra aqueles sem cultura] foi de lavar a alma! Por falar nisso, esperava como resposta de uma postagem anterior: “De médico, louco E FLORA, todo mundo tem um pouco”. Não veio, mas hão de concordar que faz sentido.

_ Será que sou a única noveleira por aqui?

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Antes de qualquer coisa, não quero nem de longe chocalhar o túmulo do nosso clássico romancista. Nem tenho a pretensão de comparar meus rabiscos, e os de qualquer amador, com a literatura de Machado de Assis. Nada disso! Só achei que já estava mais do que na hora de alguém atualizar esse ditado que aprendi com minha vó.

Acontece que, atualmente, no auge dos “blogs”, “fotologs”, “myspaces” e afins, as pessoas fazem muito mais do que escândalos e automedicação: elas escrevem!

Bem ou mal, sobre assuntos interessantes ou não, o que conta é a criatividade. Muitas vezes ela até compensa os desvios gramaticais – ah, sempre acontece né!

 

Os diários virtuais são a modinha da vez! E pode ser clichê, démodé, ou qualquer palavra derivada do estrangeirismo, eu acho mesmo é muito interessante! Acho que eu nunca gostei muitos de diários porque eles teimavam em vir com chaves, quanta falta de graça…

_Por que eu esconderia o que eu penso sobre mim, sobre a vida e sobre o resto do mundo? Ressalva para as “paixõezinhas” de colégio, essas mereciam bem mais que um cadeado!

 

Pelo menos, é melhor seguir essa moda do que colocar flor no cabelo só porque a moça da novela das oito usa. Sinceramente, espero que mais pessoas tomem gosto pela “coisa”, interessem-se pela escrita, pela leitura… Quem sabe mais talentos na literatura brasileira são descobertos?

_ Acorda, Bruna! Ninguém nunca virou médico por tomar dipirona sem a prescrição médica.

[ Menos um argumento…]

 

Em tempo!

Iu: Não era essa a adaptação que eu te disse que eu faria no ditado. Mas não lembro mesmo qual era e achei que essa também cabia.

 

Em tempo 2!

E vocês, como acham que “ele” deveria ser atualizado?

” De médico, louco e … todo mundo tem um pouco.”

Sugestões são bem-vindas!

Realmente, férias é muito bom. Ficar em casa à toa, dormir até [bem] mais tarde, atolar-se horas no sofá assistindo novela e sessão da tarde, tomar café às 12:00, almoçar às 16:00. Passar o dia em frente ao computador, iniciar grandes investigações nos orkuts alheios – fuçar mesmo – ler blogs de amigos e desconhecidos [grande paixão]… E depois? Bom, se você não tiver videogame em casa, vai perceber que não há mais nada de interessante pra fazer…

Minha vida recomeçou dia 20 desse mês, ou seja, os estressantes vestibulares acabaram, pude guardar os livros de história, física…, me livrar das apostilas… Foi como se o ano começasse, sem os votos fraternos de feliz ano novo, antes do dia 1º. Com direito até a contagem regressiva, afinal já estava ansiosa por esse momento! Mas ele só teve graça mesmo nos primeiros minutos. Depois…
_ Ai que tédio, mãe! Vou arrumar um emprego temporário. [Sem resposta.]

Mas não foi o que aconteceu, em vez disso, enfrentei os últimos dias de compras antes do Natal. Uau! Que aventura! Quantos “pisões” no pé, quanta cotovelada bem dada, viu! O centro da cidade mais parecia um formigueiro – embora nunca tenha estado em um, já observei o sofrimento das formigas, realmente parecia -, as lojas lotadas de clientes indecisos e atendentes impacientes, os shoppings alheios a qualquer crise – crise? Que crise? – enfim, pura adrenalina. Me joguei de bungee jump nas sacolas, fiz rafting nas escadas rolantes e surfei na Afonso Pena, literalmente. [ Caso não entenda, experimente o 9408 no horário de pico.]

Passado o Natal voltei a mesmice. Televisão, geladeira, computador, geladeira, xixi, geladeira, banho, geladeira, cama… Sempre assim! Não sei como, até hoje, resisti a tantas temporadas de férias sem beirar a obesidade.
_Preciso pensar em alguma coisa! Por que eu não programei uma viagem, um passeio, qualquer coisa… Agora não dá mais tempo, como você pode deixar tudo sempre pra última hora, hein Bruna?
[Opa! O papo ta bom, mas me deixa continuar…]

A estante está cheia de livros que me propus a ler, comecei um ontem – “O livreiro de Cabul” – e na minha lista ainda têm José Saramago e “A Cabana”, os quais não abro mão de ler até meados de janeiro… Mas ler, pra mim, também não deixa de ser rotina, embora eu goste muito! Desisto.

29 de dezembro, 14:40, não resisti, vou criei um/esse blog! Outro. Já tive dois, temporários, que não resistiram nem 2 carnavais. Esse não será diferente. Mas pelo menos superei a “falta do que fazer” e agora vou me dedicar a uma coisa que adoro: escrever. E escrever nunca é corriqueiro demais, tem sempre um assunto novo, uma idéia diferente… Me excita!

Sendo assim, boas-vindas a mim!
_Nossa, acho que “boas-vindas a mim” é melancólico demais… Será que eu escrevo outra coisa? Delete? Deixa. Gosto de como ta.
Desejem-me sorte!